Obra do Mestre Sabino, sua estrutura constitui-se de uma cruz assente em um pedestal formado por sucessão de superfícies curvas, todo em calcário. Em uma das pontas da cruz está datado o ano de 1658, ano da sua construção, e na outra ponta 1906, ano em que foi feita a restauração.
Implantado pelos Franciscanos em frente ao conjunto da Ordem, é do
século XVIII. A cruz em concreto armado é de 1906, obra do Mestre
Sabino. Na extremidade de um braço lê-se 1906 e do outro 1658 .Mais uma
curiosidade em São Cristovão dada por despercebida dentro do conjunto
arquitetônico de influência espanhola . Cruzeiro, datada do século
XVIII, o cruzeiro foi implantado pelos Franciscanos em frente ao
conjunto da Ordem Terceira de São Francisco. Obra do Mestre Sabino, sua
estrutura constitui-se de uma cruz assente em um pedestal formado por
sucessão de superfícies curvas, todo em calcário. Em uma das pontas da
cruz está datado o ano de 1658, ano da sua construção, e na outra ponta
1906, ano em que foi feita a restauração.
O aparecimento do Cruzeiro
remonta aos primeiros séculos do cristianismo. Procurou-se cristianizar
todos os sítios e monumentos pagãos. A cruz era o símbolo usado para
levar a cabo o processo de cristianização. Com o imperador Constantino a
cruz tornou-se no elemento simbólico dos cristãos. A cruz “é sempre o
símbolo do triunfo eterno sobre a morte. Locais protegidos eram aqueles
onde ela figurasse. Para muitos a cruz é, de uma forma singela, enigma
do cosmos, da vida e da morte, é o centro geométrico sobre o qual
rodopia o compasso que traz as cosmografias, as sínteses elementares do
tempo cósmico. A cruz é o símbolo mais universal presente em todas as
culturas. “Já no tempo já no tempo dos egypcios, carthagineses,
assyrios, persas, hebreus e gregos, a cruz era aplicada aos supplicios
de malfeitores.
“A cruz tanto pode ser a esquemática representação de um ser com os braços abertos, em oração face à imensidade do universo, como emblema do raio solar ou o centro da orientação da rosa-dos-vento. (Foto: Adailton Andrade)
Os Cruzeiros têm sempre uma relação directa com os mortos.Nas encruzilhadas das incertezas, por onde um parte e por onde outro vem, está o cruzeiro de pedra, como testemunho das mais íntimas ânsias”No local onde se cometeu um pecado, onde se adorou um ídolo pagão, onde aconteceu uma tragédia, uma violação, um assalto, edifica-se um cruzeiro. Marcam, pois, locais de acontecimentos individuais ou públicos, quer históricos, quer religiosos. Muitos dos aspectos da vida interior dos cruzeiros aparecem plasmados nas suas inscrições.
Os Cruzeiros que se encontram nos adros das igrejas tinham e têm como fim santificar esses espaços. Para esta santificação são determinantes as procissões que percorrem o perímetro da igreja e dão a volta ao redor do Cruzeiro.
Os Cruzeiros que se encontram nos adros das igrejas tinham e têm como fim santificar esses espaços. Para esta santificação são determinantes as procissões que percorrem o perímetro da igreja e dão a volta ao redor do Cruzeiro.
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