segunda-feira, 24 de abril de 2017


CINE  TEATRO  ABÍLIO  CURVELO DE MENDONÇA 
Rosário do Catete -Se 







51 anos como testemunha ocular da Cultura Rosarense  

Início da Construção e inaugurado e não uma data que esta no  cinema  com data  1967, em 1967, o senhor  Aloísio  Dantas  não estava  ,mais  como gestor, o mesmo conta que teve  um mandato de 2 anos.  Para tal construção foi preciso   uma autorização da Diocese de Sergipe, já que o terreno local pertencia a paróquia da cidade, e o padre local  não autorizava  a demolir uma casa velha  que pertenceu  a dona Doca do Jordão, como  era conhecida. Mesmo com autorização do Bispo, o padre local não estava satisfeito com a tal construção, tentando por várias vezes  embargar a obra  da construção do Cine  Teatro. Por fim, Sr. Aloisio constrói essa grande de obra para difusão da cultura local, onde já existia um grande movimento musical  na cidade, coo também  teatro, trocadores e poesia. Esse ano completa 51 anos de atividades como palco  da cultura de Rosário do Catete, nesse  esmo  ano  também se comemora  101 anos do sr. Aloísio Dantas.


   
Através de oficio e envolvimento da comunidade o Mons. Alberto Bragança de Azevedo, muito sensibilizado com a comunidade local autoriza a tal construção.
Rosário do Catete antenado com as mudanças que a década de 1960, nessa época,  não se falava em globalização, mas o rádio  e o nascimento da TV, faziam com que essa mocidade  rosarense pesasse   nessas novidades  que  estavam acontecendo  a nível Brasil e Sergipe.
Memórias de muitas rosarenses  que cultivavam a arte  a cultura  relatam  que  no cinema  além de grandes  filmes  que  eram exibidos  aqui, também  tinham  uma programação  repleta  de grandes shows musicais, muitos  artistas  famosos  da época   tinha  como  palco  do Cine Abílio Curvelo de Mendonça, aplausos  garantidos, artistas  como : Luiz Gonzaga que  foi a grande  estrela de inauguração, Osvaldo Fael , Gerson Filho, Cremilda, Maria  Feliciana.
Nas projeções de cinema maior sucesso que sempre garantia casa cheia eram os filmes de lampião e Mazzaropi. Esse último, Rosário do Catete conhecia toda sua produção, na escolha da programação o sr. Martinho Xavier sempre presente na programação e parceiro do mesmo quanto a divulgação  de toda a programação.
 Quando se fala no cinema em Rosário do Catete, não podemos deixar de falar em seu principal parceiro, um serviço de som, ou de alto falades que funcionavam no maior point da cidade o famoso “Potássio Bar” do  saudoso e amigo Martinho  Xavier, era nesses  alto falantes  que a cidade   ficava sabendo da programação  do Cinema.

Ainda falando em Mazzaropi, suas principais projeções eram a mula manca, Jeca tatú, o filho do jeca, e tantos outros.
Com isso estamos celebrando 51 anos de história e memória do nosso Cinema/Teatro, onde foi e é testemunho de bons momentos agradáveis e felizes do povo rosarense.
Parabéns os idealizadores   dessa casa de fazer o povo feliz.