domingo, 24 de março de 2013

FARMACÊUTICOS EM SERGIPE



REFLEXÕES ACERCA DE UMA POSSÍVEL HISTÓRIA DOS FARMACÊUTICOS EM SERGIPE 

 

                                                                                            Jorge Carvalho

 

 

No século XIX os farmacêuticos que atuaram em Sergipe foram formados pelas Faculdades de Medicina da Bahia e do Rio de Janeiro, ou em escolas de outros países. O Livro de Registro da Provedoria de Saúde Pública da Província registra, no ano de 1860, a atuação de sete farmacêuticos em Sergipe: Herculano Gomes de Souza, Geraldo José Victor Bahiense, José Theodoro da Silva, Pedro Severiano Dantas, Marcelino José Jorge, Prudêncio Constâncio da Cunha e José da Motta Rebello (SANTANA, 1997: 83). Em 1875 trabalhava na Província, dentre outros, o farmacêutico Josino Correia Cotias, que também era médico e cirurgião-dentista.
Não obstante o grande número de farmacêuticos diplomados atuando em Sergipe, até o final do século XIX a atividade era exercida por muitas pessoas sem formação, os práticos.
A atividade dos profissionais de farmácia em Sergipe ganhou uma regulamentação mais rigorosa em 1892, depois da entrada em vigor do Regulamento Sanitário do Estado. Em janeiro de 1898 foi criada uma comissão com o objetivo de regulamentar o exercício profissional, integrada pelos farmacêuticos João Martins Pena e Guilhermino Amâncio Bezerra, além do Inspetor de Higiene, Daniel Campos. O reconhecimento da importância dos profissionais do setor fez com que em 1905, quando o governo estadual criou o Conselho Geral Sanitário, a sua composição incluísse um farmacêutico de livre nomeação do presidente do Estado. A composição do novo órgão era a seguinte: o Inspetor de Higiene, o Médico de Saúde do Porto, o Intendente da Capital e três representantes da sociedade (um médico, um bacharel e um farmacêutico).
O mesmo regulamento que definiu o Conselho Geral Sanitário, concedia ao Inspetor de Higiene a prerrogativa de autorizar a produção e comercialização de novos medicamentos.
Já sob o regime republicano, após a criação do Departamento Nacional de Saúde Pública, quando da implantação em Sergipe do Serviço de Saneamento e Profilaxia Rural, em 1923, o diretor deste novo órgão determinou que todos os farmacêuticos, médicos e dentistas registrassem os seus diplomas na repartição.


No jornal ‘O Estado de Sergipe’ de 11 de março de 1909, encontramos um edital da Inspetoria autorizando o Dr. Pedro Garcia Moreno, farmacêutico de Laranjeiras, a comercializar o elixir de caroba e nogueira, o elixir anti-diabético e o vinho intertropical, medicamentos de sua invenção e fabricação ( SANTANA, 1997: 101).


A preocupação com o caráter científico da atividade farmacêutica é posta com muita clareza pelo Código Sanitário do Estado de Sergipe aprovado em 1926, ao atribuir à Diretoria Geral do Serviço Sanitário a competência de exercer a polícia sanitária das farmácias e drogarias, bem como sobre a fabricação de soros, vacinas, culturas atenuadas e produtos congêneres, além da fiscalização da medicina em qualquer dos seus ramos (farmácia, obstetrícia e arte dentária). Foi criado, novamente, o Conselho Sanitário Central, tendo como integrantes o diretor geral do Serviço Sanitário, os delegados sanitários dos municípios, o Intendente Municipal de Aracaju, o professor de higiene da Escola de Farmácia e Odontologia Aníbal Freire, os diretores do Instituto Parreira Horta e Arthur Bernardes, do Hospital de Cirurgia e os médicos do Batalhão da Força Federal e da Polícia Militar do Estado (SANTANA, 1997: 173).
O Instituto Parreira Horta foi fundado em 1923, com o objetivo de pesquisar e produzir insumos básicos para a área de saúde. A pretensão era construir uma instituição voltada ao combate à raiva; um instituto vacinogênico capaz de produzir vacina anti-variólica; e, um laboratório de análises clínicas, bacteriológicas e químicas que também funcionasse como centro de pesquisa médica. O presidente Graccho Cardoso entregou a responsabilidade pela instituição ao médico Paulo de Figueiredo Parreira Horta.Ele cuidou pessoalmente do projeto, da construção e da organização administrativa e científica do Instituto. Cientista de prestígio internacional, ao transferir-se para Sergipe viveu como hóspede oficial do Palácio do Governo. O edifício do Instituto foi erguido em oito meses e inaugurado em maio de 1924 (SANTANA, 1997: 176-178).

segunda-feira, 11 de março de 2013

40 QUESTÕES E RESUMO DA HISTÓRIA DE DORES PARA O CONCURSO

 40 QUESTÕES COM RESPOSTAS E RESUMO DA HISTÓRIA DE DORES PARA O CONCURSO.
ENVIO  POR EMAIL



fontesdahistotiadesergipe@bol.com.br
adailton_andrade@hotmail.com

ROSÁRIO DO CATETE, 177 ANOS DE HISTÓRIA.


Logo estaremos  lançando  um dicíonário de pessoas que contribuiram com a  História do municipio de Rosário do Catete, filhos inlustres que velavarm o nome do municpio aos quatros quantos do Brasil.


Ata da primeira  eleição em  1836, compondo  o 1º prefeito e os oito vereadores




Atualmente encontramos no arquivos públicos tanto no município quanto fora dele, manuscritos inéditos, agendas, diários, fotografias e outros documentos, desorganizados e dispersos em caixas de papelão armazenadas de forma inadequada nos setores nas dependências da prefeitura, e da Câmara dos Vereadores. As folhas avulsas estão amassadas, algumas fotos já apresentam proliferação de fungo, muitos papéis já apresentam sinais de degradação. A falta de adequada climatização O que se pretende é preservar e divulgar o legado cultural dos Rosarenses ilustres, o Projeto "Memorial da Cidade" propõe quatro programas que se darão de forma gradual e simultânea. São eles:

Pesquisa, redação e publicação da Biografia Oficial de todos os Rosarenses que contribuíram de qualquer forma para a cultura, e na vida pública do país Contar, através de exposição, a historia de um povo e de uma cidade não é uma tarefa fácil; Ao contrario, é tarefa de extrema complexidade, porem também de fundamental importância.
Importante porque nela (na cidade) viveram homens e mulheres que, amaram, criaram cultura, fizeram política, etc. Pessoas que estão diretamente ligadas a nos ou ao nosso modo de compreender a vida e atuar em sociedade. A Historia das cidades e do seu povo fala, na verdade quem somos e porque somos deste ou daquele jeito.
Complexa, porque a historia de Rosário do Catete remonta o século XVII e o processo de colonização do Estado de Sergipe (historia já a muito esquecida e pouco lembrada). Agravando as dificuldades naturais de um projeto como este, está a inexistência de trabalhos de referencias que reúnam as fontes documentais sobre a historia rosarense, dispersos nas mais diversas instituições; assim como a falta de acervo que possa compor e contar um pouco da historia Municipal de Rosário do Catete.


O pesquisador Adailton, atravez do seu blog FONTES DA HISTÓRIA DE SERGIPE  ( http://fontesdahistoriadesergipe.blogspot.com.br/ )  Tem publicado o maior acervo de informações na internet referente a este municipio.

ROSÁRIO DO CATETE 177 ANOS E HISTÓRIA E TRADIÇÃO

NOSSA HOMANAGEM A UM HOMEM QUE  TEVE COMPROMISSO COM A CULTURA E A EDUCAÇÃO. DERNIVAL RODRIGUES




 A cidade de Rosário do Catete, berço de um povo que engrandeceu o estado de Sergipe pela sua cultura, pela honradez e pelo trabalho, merece ter sua historia conhecida e preservada, pois o maior patrimônio de um povo é a sua história. Ao completar seus 177 anos se faz necessário uma reflexão sobre o município nos dias atuais, lembrando que no passado foi  um dos municípios mais importantes na produção da cana-de-açúcar, no século 19 registrou 49 engenhos em atividade, no cenário político, nasceu nesta cidade nomes importantes como Augusto Maynard Gomes, Edelzio Vieira de Melo, Leandro Maciel, Luiz Garcia todos governadores do estado. Também da cultura se lembramos do Joao Batista de mares Ribeiro, Maximiano Maciel, Manuel Cabral machado e tantos outros.   

Esperamos  que seus governantes ou pessoas que representa a cultura local,  vem a refletir esta data, olhar  para o passado e pensar na preservação, salva guarda de sua memória e a vanguarda de valores dos seus filhos ilustres, principalmente na vida política, preservar seu passado suas tradições e os costumes de sua gente.  O mesmo será pautado por uma abordagem integrada do patrimônio cultural do município de Rosário do Catete buscando compreendê-lo como esteio tanto para interpretações do tempo passado e do Presente, ou seja, pensamos nesta data como um marco no olhar que ponhamos  em diálogo passado, presente e futuro, considerando as longas durações tanto quanto as rupturas e remetendo a possibilidades de reflexão crítica sobre a preservação da memória cultural do município.

Nessa data  se faz uma justa homenagem a o único prefeito que se preocupou do a educação e a cultura local, promovendo  um livro, criando banda de fanfarras, varias açoes  na area da cultura

Dernival Rodrigues foi prefeito do município entre os anos 1997 e 2000. Esse merece todo homenagem  de quem  tem compromisso com A CULTURA E EDUCAÇÃO.