terça-feira, 8 de setembro de 2020

CASA DE FARINHA - CULTURA MATERIAL E IMATERIAL DE ROSÁRIO DO CATETE

 

CASA DE FARINHA

(Maria de Lourdes da Conceição Melo)

 

 CULTURA MATERIAL E IMATERIAL DE ROSÁRIO DO CATETE

Lugar de Memória do povo Rosarense.

                                                                                                   Adailton  Andrade -Historiador 

A farinha de mandioca é um dos componentes essenciais na  mesa da família  rosarense, a parti da raiz  da mandioca  são produzidas: as farinhas seca, d'água e mista; a goma ou fécula; o tucupi; e a farinha de tapioca.


O processamento da raiz da mandioca é, frequentemente, realizado segundo métodos tradicionais, herdados dos indígenas, que foram os primeiros cultivadores da espécie. As terras dessa região sempre foram propicias ao plantios   da mandioca  quando  o território  rosarense  se estendiam  até  Carmopolis , Aguada, Pinga Fogo, Marcação atual  General Maynard, nessa região  o plantio  sempre  foi ativo, com isso na década  de 1960, foi construída   uma casa de farinha  para  os roceiros , como são chamados  os que plantam  pudesse fazer  a farinha e seus derivados .


A casa de farinha foi construída na gestão do Prefeito Herberto Vieira de Melo, na virada das décadas de 1950/60, na ocasião ele também construiu também o matadouro da cidade e o talho de Carne. Hoje a Casa de farinha guarda na memória de sua gente nomes que passaram bom tempo como fazedores de farinha, pé de moleque, beiju molhado e o mal casado e outras guloseimas, pessoas  como  sr. Dadinho  o que conta  essa história para  gente.

Segundo sr. Edivaldo Santos, nasceu em Rosário do Catete no dia 7 de setembro de  1950,  (69 anos),filho de  Daniel Roberto Santos e Maria  Francisca   de Jesus ,aqui  é  conhecido  como Dadinho, Quando sr. Herberto inaugurou, muita gente passou a fazer  a farinha aqui, ele conta que  vinha  com sua mãe que também já tomou conta  dessa casa. também fala que  antes dele  aqui trabalhou  tomando conta  um senhor  chamado  de Nonô, outra  pessoa  que passou um bom tempo foi o senhor Edvaldo  chamado de Gaguinho, dona Dida, dona Malvina isso já com  senhor  Dadinho.

Senhor  dadinho conta  que passou  a  tomar conta  da Casa  de Marinha  desde  o tempo do prefeito João Diniz, também lembra  e nos conta    que  outras pessoas     passaram  por aqui e fizeram história  por aqui, tais como dona Maria  de Lourdes  da Conceição Melo,  nasceu em Rosário do Catete, em 29 de agosto de 1927, casada  com  Manuel  Serafim de Melo. Dona Maria de Lourdes criou seus dois netos filhos mais  velhos  de dona Núbia, Leonardo atual vereador e  dona  Adelina.

   Como parte  de sua história ,passou um tempo  próxima  ao ex governador  Leandro  Maciel sendo assim uma pessoa  de sua confiança  cozinhado muito  tempo  para  ilustre  governador rosarense. Depois disso, do Leandro Maciel antes empregou como efetiva  no grupo Leandro  Maciel. Já na  casa de farinha  passou mais de  30 anos   usando  de seus dons  culinários, além da farinha , fazia  quase todos  os seus derivados  da mandioca, como os derivados como beijus , pé de moleque,  e tantos  outros  por essas  e outras  histórias   que   a casa pública  de farinha  levará  o nome dela, em uma justa  homenagem, emprestando seu nome  para  a nomenclatura do  nome da  casa de farinha, o projeto de  lei  é de  autoria  do  vereador  Delson Leão, aprovação  e  sancionando  pelo prefeito municipal, em nome dela  todas   as pessoas  que por  ali passaram em uso do espaço público, fazendo farinha,  serão  homenageadas  e representadas  por  dona Maria  de Lourdes  da Conceição Melo. Continua ...

 



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