CINE
TEATRO ABÍLIO CURVELO DE MENDONÇA
53
anos como testemunha ocupar da cultura rosarense.
Adailton Andrade
Início da
Construção e inaugurado e não uma data que está no cinema com data 1967, em 1967, o senhor Aloísio
Dantas não estava ,mais
como gestor, o mesmo conta que teve
um mandato de 2 anos. Para tal
construção foi preciso uma autorização
da Diocese de Sergipe, já que o terreno local pertencia a paróquia da cidade, e
o padre local não autorizava a demolir uma casa velha que pertenceu a dona Doca
do Jordão, como era conhecida. Mesmo com autorização do Bispo, o padre local
não estava satisfeito com a tal construção, tentando por várias vezes embargar
a obra da construção do Cine Teatro. Por fim, Sr. Aloisio constrói essa grande
de obra para difusão da cultura local, onde já existia um grande movimento musical
na cidade, coo também teatro, trocadores e poesia. Esse ano completa 53 anos mas sem atividades, no momento aguardando
uma reforma, Cine Teatro
foi palco da cultura de Rosário do Catete.
Sr. Aloísio
Dantas já falecido, uma homem integro,
centenário que na sua gestão
pensou em Cultura também.
Através de
oficio e envolvimento da comunidade o Mons. Alberto Bragança de Azevedo, muito
sensibilizado com a comunidade local autoriza a tal construção.
Rosário do
Catete antenado com as mudanças que a década de 1960, nessa época, não se
falava em globalização, mas o rádio e o nascimento da TV, faziam com que essa
mocidade rosarense pesasse nessas
novidades que estavam acontecendo a nível Brasil e Sergipe.
Memorias de
muitas rosarenses que cultivavam a
arte a cultura relatam
que no cinema além de grandes filmes
que eram exibidos aqui, também
tinham uma programação repleta
de grandes shows musicais, muitos
artistas famosos da época
tinha como palco
do Cine Abílio Curvelo de Mendonça, aplausos garantidos, artistas como : Luiz Gonzaga que foi a grande
estrela de inauguração, Osvaldo Fael , Gerson Filho, Cremilda, Maria Feliciana.
Nas projeções de
cinema maior sucesso que sempre garantia casa cheia eram os filmes de lampião e
Mazzaropi. Esse último, Rosário do Catete conhecia toda sua produção, na
escolha da programação o sr. Martinho Xavier sempre presente na programação e parceiro
do mesmo quanto a divulgação de toda a programação.
Quando se fala no cinema em Rosário do Catete,
não podemos deixar de falar em seu principal parceiro, um serviço de som, ou de
alto falades que funcionavam no maior point da cidade o famoso “Potássio Bar”
do saudoso e amigo Martinho Xavier, era nesses alto falantes
que a cidade ficava sabendo da
programação do Cinema.
Ainda falando em
Mazzaropi, suas principais projeções eram a mula manca, Jeca tatú, o filho do
jeca, e tantos outros.
Com isso estamos
celebrando 53 anos de história e memória
do nosso Cinema/Teatro, onde foi e é testemunho de bons momentos agradáveis e felizes
do povo rosarense.
Parabéns
os idealizadores dessa casa de fazer o
povo de Rosário feliz.
Texto com direitos autorais preservados. Lei de Direitos Autorais - Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998.. Altera,
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