sábado, 8 de fevereiro de 2020

ROSÁRIO DO CATETE OITOCENTISTA.




ROSÁRIO DO CATETE OITOCENTISTA.
Terra Massapé, apogeu açucareiro do Sergipe 
 Adailton Andrade (Historiador, biógrafo da  Rosário do Catete )

Rosário do Catete tem a oferecer a Sergipe, ao Brasil e para o mundo,  a história e a memória   do apogeu   da  cultura da  cana de açúcar  em Sergipe oitocentista, já são mais  de  50 engenhos inventariados  catalogados que  logo está a disposição  da pesquisa  e  em alguns casos  da visitação;  monumentos históricos como os dois sobrados da antiga rua de baixo, as Estação Férrea, marco histórico da Revolta de Santo Amaro, na qual diante disso, veio a emancipação política do município em 1836.
 













Rotas dos engenhos, em especial a Serra Negra do Patriarca Leandro Ribeiro de Araújo Maciel, da Santa Barbara onde nasceu o Barão de Maruim, do Unha de Gato onde foi assinada a mudança da Capital   de São Cristóvão para Aracaju. Acesso a Estrada Real onde controlava a entrada e  saída  de mercadorias  no embarque e desembarque dos Porto das Redes (antiga Alfândega de Sergipe) ligação  entre Maruim  e Rosário do Catete. Para a proteção desse  patrimônio, será preciso  a criação de  uma Lei específica  de bens  tombados  no âmbito municipal. Outra ação prevista no pacote é a implantação da “Rota dos engenhos Coloniais” com visitação agendada e acompanhada.
Rosário do Catete, berço da História Política de Sergipe, logo ao cruzar  a entrada  que dar  acesso  ao município  de Rosário do Catete , rodovia que corta a BR-101 no sentido de Aracaju a Propriá, logo se vê na entrada da cidade de Rosário do Catete uma grande imagem de nossa Senhora do Rosário, além de  muitas barracas de vendedores de milho. Mas só passar não dá para ter uma ideia do que foi esse município no contexto histórico nacional e, em especial, na história Política de Sergipe.

As terras ocupadas pela Cidade de Rosário do Catete pertenciam ao antigo engenho Jordão, de propriedade de Jorge de Almeida Campos, que as doou para construção da capela de Nossa Senhora do Rosário.
 Sabe-se que foi onde que nasceu João Gomes de Melo, o Barão de Maruim, no engenho Santa Barbara de baixo, esse mesmo foi responsável pela assinatura da ata de mudança da capital de São Cristóvão para Aracaju. Fato que aconteceu no Engenho “unha de Gato” pertencente a uma família de portugueses, posteriormente ao Barão. 

A História de Rosário do Catete tem início em 1575, quando houve a primeira tentativa de conquista de Sergipe por Luiz de Brito, governador da Bahia. É a referência mais antiga. Bem próximo ao local em que a atual cidade se encontra, existia uma aldeia de índios. Que viviam às margens de um rio e sob o comando do índio Siriry.


A povoação rosarense crescia tanto que, por volta de 1828, a Câmara de Santo Amaro resolveu transferir para Rosário a sede do município de Maruim. Os habitantes de Santo Amaro e Maruim declararam guerra entre si. O Governo da província acabou intervindo e ratificando a decisão da Câmara de Santo Amaro. De uma canetada só, a povoação de Rosário do Catete passava à freguesia, vila e sede de município. Mas isso durou pouco. As reações de Maruim foram fortes. Em 3 de fevereiro de 1831, Rosário volta a pertencer a Santo Amaro  como povoamento e  Freguesia. Cinco anos depois, ela se tornava Vila de Nossa Senhora do Rosário do Catete. Assim, a cidade nasceu com a Revolta de  Santo Amaro...Continua .!!

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