Irmandade
de Nossa Senhora do Rosário
Rosário
do Catete-Se “12 de outubro”
Além de ser um topônimo brasileiro,
outras nações possuem topônimo homônimo, há exemplo de Chile, Argentina e
Espanha. Especificamente quanto ao sergipano, cita o histórico da cidade,
segundo o IBGE, as terras ocupadas pela Cidade de Rosário do Catete pertenciam ao
antigo engenho Jordão, de propriedade de Jorge de Almeida Campos, que as doou
para construção da capela de Nossa Senhora do Rosário, imagem que teria sido
encontrada por escravos, nas matas adjacentes.
Desde os primórdios da povoação, a
devoção por Nossa Senhora do Rosário se mostra presente. O que talvez não se
apresente, num primeiro momento, é a presença dessa devoção a partir deste
signo toponímico. Isso porque muitos imaginam que Rosário designa um
antropotopônimo, não a santa. Ao visitar a cidade, por outro lado, a presença
imediata de um enorme rosário (instrumento usado para rezar o terço três vezes)
denota a relação léxico e identidade cultural.
Entretanto, esse signo toponímico possui algo de
característico: a tentativa, mesmo que parcial/temporária, de apagamento do
discurso religioso. Essa laicização vai à contramão do fluxo diacrônico dos
topônimos, não apenas dos sergipanos. Note-se esse processo Nossa Senhora do
Rosário do Catete para simplesmente Rosário alterado, pelo decreto estadual nº
113, de 12-07-1932. Rosário para Rosário do Catete alterado, pelo decreto
estadual nº 377, de 31-12-1943, revogado pelo decreto de nº 533, de 07-12-1944.
Nesse período foi criada em sua
paroquia uma iniciativa da mão de
obra escreva devido um grande numero de
engenhos as atividades escravocratas
estava em ascensão. Com isso foi criada sua irmandade em 1779, nesta data é registrada uma prestação contas da irmandade
O convento dos franciscanos citado
abrigou a irmandade de São Benedito no século XVIII. Outro lugar que o santo
era venerado era na povoação de Rosário do Catete, pois na capela da Irmandade
de Nossa Senhora do Rosário da dita povoação ele tinha um altar lateral no
inicio do século XVIII , a capela dos irmãos do Rosário da povoação de Rosário
do Catete já era construída, e era de pedra e cal, possuía dois altares
laterais, um com a imagem de São Benedito e outro com a imagem de Santa Ana,
além disso, tinha também dois concessionários, além de altares e púlpitos de
madeira e pintado. Ou seja, era uma capela estruturada e com requintes
arquitetônicos, o que evidencia a circulação de dinheiro e/ou bens na
irmandade.
A irmandade em questão acertou com o
mestre José Simão do Rosário o valor de 160 mil réis para que ele fizesse o
retábulo novo da igreja, esse valor seria pago em duas prestações anuais.
Todavia, percebe-se nas leituras do registros
da igreja que as contribuições dos irmãos não deveriam ser pagas, pois
os irmãos e o pároco de Santo Amaro se envolveram em um conflito em 1817 com os
irmãos do Rosário da Povoação de Rosário do Catete. Os primeiros reivindicavam
o fechamento da confraria da povoação, já que não havia motivos para existir
duas irmandades para a mesma santa e com igual público na freguesia de Santo
Amaro. Eles alegavam ainda que a irmandade de Santo Amaro não possuía um sólido
patrimônio e que a outra irmandade, a da povoação, era posterior, e retirava
valores da de Santo Amaro, além de enganar e explorar os irmãos.
Ou seja, era uma disputa pelos irmãos e pelos
valores que eles entregavam as suas irmandades. SEGUE, CONTINUA A PESQUISA...
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