sábado, 9 de fevereiro de 2019

IGREJA MATRIZ DE ROSÁRIO DO CATETE




Irmandade de Nossa Senhora do Rosário
Rosário do Catete-Se “12 de outubro”



Além de ser um topônimo brasileiro, outras nações possuem topônimo homônimo, há exemplo de Chile, Argentina e Espanha. Especificamente quanto ao sergipano, cita o histórico da cidade, segundo o IBGE, as terras ocupadas pela Cidade de Rosário do Catete pertenciam ao antigo engenho Jordão, de propriedade de Jorge de Almeida Campos, que as doou para construção da capela de Nossa Senhora do Rosário, imagem que teria sido encontrada por escravos, nas matas adjacentes.
Desde os primórdios da povoação, a devoção por Nossa Senhora do Rosário se mostra presente. O que talvez não se apresente, num primeiro momento, é a presença dessa devoção a partir deste signo toponímico. Isso porque muitos imaginam que Rosário designa um antropotopônimo, não a santa. Ao visitar a cidade, por outro lado, a presença imediata de um enorme rosário (instrumento usado para rezar o terço três vezes) denota a relação  léxico e identidade cultural. 

Entretanto, esse signo toponímico possui algo de característico: a tentativa, mesmo que parcial/temporária, de apagamento do discurso religioso. Essa laicização vai à contramão do fluxo diacrônico dos topônimos, não apenas dos sergipanos. Note-se esse processo Nossa Senhora do Rosário do Catete para simplesmente Rosário alterado, pelo decreto estadual nº 113, de 12-07-1932. Rosário para Rosário do Catete alterado, pelo decreto estadual nº 377, de 31-12-1943, revogado pelo decreto de nº 533, de 07-12-1944.


  Nesse período foi criada em  sua paroquia  uma iniciativa da mão de obra  escreva devido um grande numero de engenhos  as atividades escravocratas estava em ascensão. Com isso foi criada sua irmandade em 1779, nesta data  é registrada uma prestação contas da irmandade  
O convento dos franciscanos citado abrigou a irmandade de São Benedito no século XVIII. Outro lugar que o santo era venerado era na povoação de Rosário do Catete, pois na capela da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário da dita povoação ele tinha um altar lateral no inicio do século XVIII , a capela dos irmãos do Rosário da povoação de Rosário do Catete já era construída, e era de pedra e cal, possuía dois altares laterais, um com a imagem de São Benedito e outro com a imagem de Santa Ana, além disso, tinha também dois concessionários, além de altares e púlpitos de madeira e pintado. Ou seja, era uma capela estruturada e com requintes arquitetônicos, o que evidencia a circulação de dinheiro e/ou bens na irmandade.
A irmandade em questão acertou com o mestre José Simão do Rosário o valor de 160 mil réis para que ele fizesse o retábulo novo da igreja, esse valor seria pago em duas prestações anuais.
Todavia, percebe-se nas leituras  do registros  da igreja que as contribuições dos irmãos não deveriam ser pagas, pois os irmãos e o pároco de Santo Amaro se envolveram em um conflito em 1817 com os irmãos do Rosário da Povoação de Rosário do Catete. Os primeiros reivindicavam o fechamento da confraria da povoação, já que não havia motivos para existir duas irmandades para a mesma santa e com igual público na freguesia de Santo Amaro. Eles alegavam ainda que a irmandade de Santo Amaro não possuía um sólido patrimônio e que a outra irmandade, a da povoação, era posterior, e retirava valores da de Santo Amaro, além de enganar e explorar os irmãos.
 Ou seja, era uma disputa pelos irmãos e pelos valores que eles entregavam as suas irmandades. SEGUE, CONTINUA A PESQUISA...



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