PEDRINHO DOS
SANTOS
Por Adailton Andrade
Pedrinho
dos Santos, nasceu em Laranjeiras dia
30 de julho de 1945, filho do ex Presidente dos sindicado dos ferroviários da
Leste Rosalvo dos Santos e dona de Casa Maria
Vitória dos Santos, ainda menino seus pais se mudam para a capital em Busca de
dias Melhores para educar seu filho, se fixando no Aribé, Bairro Siqueira campos conhecido nos dias de hoje. . Faleceu em
Aracaju, 01 de dezembro de 2018.
Mais tarde
em 1950 ainda jovem o menino
Pedro dos Santos se tornou Pedrinho, estudou no colégio Tobias
Barreto, em 1960 trabalhou
no hospital Cirurgia como Técnico em enfermagem, nos meados de 1970 trabalhou na Rádio Difusora como radialista
técnico e produtor de alguns quadros do então Radialista Silva Lima no programa
Informativo Cinsano, mais tarde
entra na Universidade Federal de
Sergipe para Estudar História , lá passa a fazer parte
do Diretório acadêmico isso nos
final dos anos de 1970.
Durante esse gosto pela história
para a pesquisar e escrever
vários artigos para Casa Afro
Sergipana, com seu amigo Severo
D'Acelino, não parou
por aí escreveu para vários jornais tais como Cazeta de Sergipe. Pedrinho escreve
sobre as Instituições
Culturais em Sergipe.
Em 1980
entra no estado como professor,
desenvolvendo trabalhos de pesquisa
no IHGSE, APES, por fim anos de
1990, vai para Biblioteca Publica Epifânio Dória. E nos
anos 2000 foi diretor do Conselho Estadual de Cultura sendo assim o primeiro negro a
presidir aquela instituição
cultural.
Historiador de formação, escritor,
pesquisador, deixou 5 livros publicados dezenas de artigos em Jornais, escreveu na Revista do
IHGSE, fez prefácio e abas vários livros
de autores sergipanos, ensaísta antológico
e foi até chamado de zelador cultural da memória sergipana.
Não existe um
pesquisador, estudante , Historiador que
não procurasse Pedrinho dos Santos
para alimentação e enquiquecer seus trabalhos
com suas fontes e informações . Foi reconhecido e enaltecido por outros historiadores
fora de Sergipe, sendo chamado como “Guardião da Memória
Sergipana “ sendo chamando ainda de
leão de chácara quanto a
salvaguarda da documentação
sergipana .
Nos últimos anos de sua vida dedicava todo seu amor e
tempo as obras raras, revistas, jornais, fotografias , tudo que se refere a memória
e a história Sergipana. da Biblioteca
Epifânio Dória ,
Um exímio pesquisador
que atuou com muita propriedade em várias temáticas como educação,
escravidão, pena de morte e tantos
outros, deixou um legado no Arquivo
Público do Estado (APES) como também
por último na Biblioteca Pública
Epifânio Dória , sendo um dos
guardiões da memória sergipana
junto com Luiz Antônio Barreto e o Jackson
da Silva Lima .
Seus livros tais
como : Biografias de Moreira
Guimaraes ,A Proclamação da Republica na Missão de Japaratuba, Comedor de Jia, Pena de Morte em Sergipe, são procurados
em sebos devido estarem esgotados e muito procurados.
Pedrinho dos Santos, como gostava de ser chamado e como era
conhecido , foi presidente do Conselho
de Cultura, fazia parte da maçonaria
sempre bem procurado, consultado quando
o assunto era fontes históricas, seu maior legado foi mesmo com a preservação guarda e catalogação
da literatura sergipana na Biblioteca
Publica Epifânio Dória , sendo o guardião
da “Documentação Sergipana” sem
esquecer de mencionar o
brilhante trabalho no Arquivo
Publico do Estado (APES). Pedrinho
militava no PCB, foi diretor do
Centro Acadêmico de Ciências Humanas na UFS, estudou Filosofia, Direito e História.
Foi professor da rede estadual,
também trabalhou na produção dos quadros
do programa Informativo Cinzano de Silva Lima.
Sergipe perdeu uma referência
quanto ao amor e a dedicação a memória documental sergipana. Pedrinho dos
Santos se eternizou na memória e nos
corações dos que um dia teve o privilégio
de ser atendido por ele quando o procurava.
Hoje está imortalizado na
memória do povo sergipano. Faleceu em
Aracaju, 01 de dezembro de 2018.
Adailton
Andrade
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