quinta-feira, 1 de outubro de 2015

TRAÇOS E COSTUMES DE CRISTÃOS-NOVOS EM MARUIM-SE, A TERRA PROPAGADORA DAS LETRAS.

Adailton Andrade




RESUMO:

O texto aqui apresentado propõe analisar alguns aspectos da cultura, da memória e da influência criptojudaica em Maruim, Sergipe, na segunda metade do século XIX e inicio do XX, o mesmo implica em buscar compreender, do ponto de vista cultural, um período bastante importante para a economia de Sergipe. Descendentes de Judeus que migraram para Maruim no apogeu do seu comércio, final do século XVIII para o XIX, deixaram testemunho de que sua consciência histórico-religiosa ainda estava viva. Assim, são nítidos os vestígios e sinais das manifestações criptojudaicas na sociedade maruinense. Além disso, a análise da documentação referente ao Gabinete de leitura demonstra a forte oposição à Igreja Católica e ao regime político conservador, traço eminentemente característico de uma cultura de resistência.




INTRODUÇÃO

O texto aqui apresentado propõe analisar alguns aspectos da cultura, da memória e da influência criptojudaica em Maruim2, Sergipe, na segunda metade do século XIX e inicio  do XX, o mesmo implica em buscar compreender, do ponto de vista cultural, um período bastante importante para a economia de Sergipe.
O interesse pela temática é resultado de leituras prévias das pesquisas de Marcos Silva sobre cristãos-novos buscando analisar documentos de época, entrevistas com pessoas que se dizem seus descendentes e a influência dessa minoria na cultura de Sergipe.
O autor aponta alguns aspectos encontrados em uma pequena cidade de Sergipe, Cedro de São João, também fazendo leitura de símbolos judaicos estampados nas faixadas das casas. Outra curiosidade, a lagoa existente na localidade, com o nome de Salomé, a mulher que pediu a morte de João Batista, homônimo do santo padroeiro da Cidade. Esses fatos levantaram indícios para as conclusões da pesquisa de que ali também os descendentes de judeus estiveram presentes na formação do povoamento.

O que chama muita atenção nesse texto são os indícios encontrados em Maruim. Em um paralelo com o trabalho de Marcos Silva sobre cristãos-novos no nordeste, especificamente o capitulo 5 que trata do paradigma da assimilação entre os descendentes de cristãos-novos em Cedro de São João e o capitulo "A experiência Neo-marrana". Ele afirma:
... De um modo em geral, o relato hegemônico tem adotado o século XIX como o limite temporal da resistência dos cristãos-novos à assimilação. Porém, neste particular aspecto das “ressurgências e regressos”, tal como simbolizado pela fênix lendária, parece residir o elemento de  continuidade do “movimento judaizante” (SILVA, 2012, p. 56).

O autor se ocupou em mostrar os fatos que indicam a emergência de uma tendência atual à retomada da prática do judaísmo entre os descendentes de cristãos-novos nos estados de Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte, além de analisar as consequências deste fenômeno.
Ora,  o  memorialista Joel  Aguiar3 apresenta na sua pesquisa  indícios  da presença  de cristãos-novos na genealogia dos marurienses.
 Maruim tem sua origem no mangue, onde se localizava o "Porto das Redes", a "antiga Alfândega de Sergipe", no encontro do rio Sergipe com o Guanhamoroba. Mais tarde os moradores deixaram a localidade devido à grande quantidade de mosquitos transmissores de doenças. A povoação de Maruim passou a ser às margens do rio Ganhamoroba, nas proximidades da Igreja São Vicente, onde também estava localizado o antigo Engenho Maruim de Baixo, cujo proprietário era o Sr. Manoel Rodrigues de Figueiredo. O local era bem mais confortável e permitia melhores condições para a expansão do comércio e da agricultura.
Dentre as cidades da Região do Rio Cotinguiba, Maruim participou do desenvolvimento da  Província de Sergipe, porque ele foi, nesse período, o município detentor de invejável condição econômica, em virtude das transações comerciais com vários países da Europa.


historiografia sergipana que se caracteriza necessitada de tais estudos, que percebam reflexos nas posturas religiosas e morais da sociedade maruinense, indícios bastante contundentes quanto à presença do povo criptojudeu nas manifestações culturais e religiosas da comunidade local.
Exemplos desses costumes encontrados em Maruim são; como fazer oposição ao culto católico, não ter imagens de santos, fazer jejum, não enterrar parentes no cemitério local por ser domínio católico, não comer certos tipos de carnes, tudo isso desperta atenção por não se tratar de práticas da cultura local.
Paulo Valadares explica que a maioria dos descendentes de cristãos-novos integrou-se à população geral entre o final da época colonial e início do Império. Muitas vezes nos quadros da elite nacional. Porém, uma minoria desta ascendência, portadora da cultura cristã-nova, pôde sobreviver graças a fatores internos e externos, como endogamia praticada constantemente." (VALADARES, 2007: 279).
Ainda, segundo o autor:
... Observando a sociedade brasileira percebe-se que esta presença fertilizou o cotidiano através de alguns símbolos, personagens e valores éticos em quantidades suficientes para considerá-los como um dos substratos importantes da formação nacional, mesmo que passem desapercebidos e sejam sentidos apenas como uma presença oculta. (VALADARES, 2007: 280).4

PECULIARIDADE DA HISTÓRIA DOS CRISTÃOS-NOVOS EM MARUIM

Maruim se desenvolveu no século XIX com a ascensão da cultura da cana de açúcar. Com isso, atraiu muitos estrangeiros durante o apogeu das atividades portuárias e comerciais com a Europa. Pessoas de várias nacionalidades chegaram a Maruim; alemãs, ingleses, espanhóis, franceses, portugueses, suíços e judeus convertidos ao cristianismo. 1995, e foi sepultado em Maruim. Em 1927, publicou a primeira edição do Escorço Histórico do Gabinete de Leitura de Maruim. 
Neste ano, Joel Aguiar ocupou o cargo de Orador no biênio presidido pelo, também maruinense, Josias Vieira Dantas.  

Os  cristãos-novos  foram  importantes  partícipes  na  formação  de  nossa  sociedade,  destacando-se  nos mais diversos setores, misturando-se a ela e deixando legados importantes, muito embora, porém, ignorados em algumas narrativas, ou ainda pouco estudados, conforme verificamos.  Sobre esses últimos, os chamados cristãos-novos, Anita Novinsky mostra, de forma nítida e precisa, a dimensão social das questões relativas à sua “exclusão” na sociedade nordestina desde o século XVII. A partir da pesquisa de Anita Novinsky, buscamos entender como as tensões sociais se manifestavam “encobertas” no nível religioso e como se deu a presença desses descendentes de judeus no município de Maruim.
A autora apresenta o conceito fundamental para a compreensão do fenômeno do cristão-novo: o “homem dividido”, dividido entre o mundo católico e o judaico, conceito que vários autores têm adotado.

Mas, o elemento cristão-novo em Maruim encontrou condições específicas para suas manifestações a partir do século XIX, qual seja a influencia de estrangeiros que chegaram à localidade na segunda metade do século XIX, sobretudo os alemães.
Segundo José Edgar Mota Freitas, os primeiros alemães que se fixaram em Sergipe chegaram no início da década de 40 desse século. Eles optaram por viver na Vila de Maruim, o principal porto comercial existente na Província, responsável pela exportação do açúcar.
Por sua vez, Joel Aguiar6 informa que os alemães ganharam maior visibilidade em
Maruim, depois da instalação da casa A. Schramm & Co., dedicada a exportação de açúcar e importadora de mercadorias industriais e outros manufaturados europeus. A empresa teve como fundadores, em 1831, em Pernambuco, os irmãos Adolph e Ernst Schramm. Este último era o mais novo dos cinco filhos de Johann Gottfried Schramm e acompanhou o irmão Adolph, em 1812, quando este resolveu fixar residência no Brasil. Até retornar definitivamente  à  Alemanha  na  década  de  60  dos  anos  oitocentos,  Ernst  fez  apenas três viagens ao seu país de origem. Transferindo sua sede para Maruim, a empresa estabeleceu filiais em Salvador, Recife, Rio de Janeiro e Hamburgo.
Era comum, desde o início do século XIX, que os alemães vivendo no exterior tivessem esposas alemãs. Assim, Ernst Schramm providenciou seu casamento antes de vir para o Brasil. O matrimônio, com Adolphine Jencquel, aconteceu na Alemanha, em setembro de 1858. Antes de chegar ao Brasil o casal passeou, em lua de mel, por Londres e Paris. Da união de Ernst e Adolphine nasceu o maruinense Max Schramm, em outubro de 1861. O poderio econômico dos Schramm colocou a família alemã, residente em Maruim, no centro de tomada de decisões do poder político local, chegando um deles a ocupar a função de Cônsul
da Alemanha em Sergipe. (FREITAS, 1991)7


Além desses, o Livro “Registro de Estrangeiros de Maruim” conta do assentando, em 1840, de Peter Heinrich Holtermann, um comerciante solteiro, com 51 anos de idade, nascido em Hamburgo. Um ano depois, em 1841, chegou Johann Heinrich Winter, outro comerciante solteiro, com 27 anos de idade, nascido em Hannover. O comerciante Gustav Wiesdesmann chegou a Maruim aos 34 anos de idade, solteiro, em 1847. No final da década de 40, em 1849, chegou Henrismann Kotsch, com 30 anos de idade, nascido em Hannover.

Percebe-se pelos sobrenomes que alguns desses alemães são de origem judaica, notadamente a família “Schramm”. 9 Importante fato para a história de Maruim é  que o famoso Gabinete de Leitura dessa cidade teve como mentor o cônsul Otto Schramm.
As cartas de sua tia Adolphine revelam que em 1860, já possuía em sua residência um rico acervo, que possivelmente, todo ou parcialmente, fora transferido para a biblioteca do Gabinete. Estamos tratando de um espaço de sociabilidade, com um vasto capital cultural, não só para Maruim, mas de referência em Sergipe; tanto enquanto Província do Império, como em Estado da Federação, haja vista a importância deste espaço em ocasião dos acalorados debates liberais republicanos.
Um indício significativo da presença de cristãos-novos judaizantes entre os liberais associados ao Gabinete de Leitura de Maruim é a composição da diretoria do mesmo, que reunia um expressivo número de maçons. Sobre a importância da Maçonaria na cidade, Lúcia Marques afirma:

Em Maruim, a maçonaria encabeçou vários movimentos sociais em  favor dos mais necessitados, tendo auxiliado também na fundação do Hospital Senhora da Boa Hora, inaugurado em 1896. Contudo, o pároco Antônio Leonardo da Silveira Dantas, que dirigiu a paróquia da cidade, muito combateu a entidade maçônica, procurou participar de campanhas em prol daquela casa de saúde, na qual aparece como um dos fundadores. (SILVA, 1994, p. 260).


Outra coisa são os indícios simbólicos apontados na arquitetura local, datada do final do século XIX. O símbolo do peixe, recorrente no início da iconografia cristã é encontrado facilmente na parte alta das casas que ainda resta em ruínas na arquitetura local. Porém, num evidente contra ponto, aparecem figuras como a Estrela de Davi10 e a flor de lis (flor-de-lis) que é uma figura heráldica, simbologia que remete à mística judaica do período, e que figurou na literatura técnica e cartográfica do povo Judeu. Tudo isso reforça os indícios da presença dos cristãos-novos em Maruim durante o período que seu comercio atraiu muito estrangeiro a Sergipe e, sobretudo da sobrevivência de sua consciência histórico-religiosa.

CONFLITO IDEOLÓGICO EM MARUIM

Paulo Valadares, um dos autores do Dicionário Sefaradi de Sobrenomes, responde a algumas questões, como: o que aconteceu aos descendentes dos judeus que se converteram à força no século 15? Qual a influência deles na vida brasileira? Quem são eles? O autor escolheu nove judeus que se converteram nesta época, do rabino-chefe de Castela a outros menos conhecidos, e trouxe a sua genealogia até os nossos dias, para responder  estas questões.
O pesquisador avalia coletivamente o impacto de algumas descendências de cristãos- novos na formação do Brasil. No meio de tanta diversidade e variedade surgem conexões genealógicas, culturais, éticas e até mesmo certa "visão de mundo geral" ou "percepção de mundo geral" de um povo, família ou pessoa cristã-nova brasileira, que é discretamente, mas eficazmente, desocultada pela pesquisa no livro :

...A maioria dos descendentes de cristãos-novos integrou-se à população geral. Muitas vezes nos quadros da elite nacional. “Porém, uma minoria desta ascendência e portadora da cultura cristã-nova pode sobreviver  graças a fatores internos e externos, como endogamia praticada constantemente,...” (VALADARES, 2007: 279).

Ele demonstra como por cerca de trezentos anos essa minoria resistiu culturalmente à assimilação dentro da sociedade católica sob o influxo da perseguição inquisitorial. Porém, após o término da separação legal entre cristãos-novos e cristãos velhos, na época do Marquês de Pombal e, sobretudo após a extinção do Tribunal do Santo Oficio, no início do século XIX, essa persistência foi se dissipando até se perder a consciência histórica desse povo.
Em função disso, dentro da historiografia brasileira a respeito dos cristãos-novos judaizantes o século XIX constitui uma lacuna. Não foram encontrados registros históricos a respeito e as pesquisas simplesmente silenciam a respeito da cultura cristã-nova  nesse período. Essa lacuna é admitida até pela famosa historiadora Anita Novinsky.
Porém, Paulo Valadares, em sua pesquisa, Uma Presença  Oculta, encontrou resquícios da sobrevivência desta cultura em diferentes lugares de sociedades católicas e demonstrou a persistência da identidade judaica e a sobrevivência deste grupo etnocultural.
Seguindo essa perspectiva, esse texto pretende demonstrar inicialmente que a presença de cristãos-novos em Maruim, aliada a influência dos alemães de origem judaica que se dedicaram a atividades comerciais e culturais na segunda metade do século XIX, pode contribuir para iniciar o preenchimento dessa lacuna na historiografia sobre a cultura cristã- nova no Brasil.
Isso porque, Maruim, através da fundação do Gabinete de Leitura em 1877, de forte conotação liberal e com a presença dominante de maçons se constituiu em um ambiente anticatólico por excelência. Sendo, portanto, esse conjunto de fatores um forte indício da sobrevivência da cultura cristã-nova.
Em função disso, propomos à historiografia sergipana uma questão que poderá balizar futuras pesquisas: Como os cristãos-novos influenciaram a prática do comércio, tradições culturais e costumes religiosos em Maruim, notadamente no século XIX e início do século XX?.
Tais pesquisas poderão tomar como fonte observações quanto a presença de traços culturais e religiosos dos cristãos-novos judaizantes nos costumes e na cultura local de Maruim no século XIX e início do século XX, procurando perceber fragmentos da trajetória de vida dos indivíduos  maruienses, tentando  compreender a diversidade  de fatos    ocorridasnaquela região, durante o apogeu do comércio na segunda metade do século XIX, e como eles foram construindo uma identidade própria.
Dentro dessa ótica e no decorrer das leituras de documentos percebe-se a participação do Gabinete de Leitura de Maruim no conflito ideológico estabelecido na segunda metade do século XIX entre conservadores católicos e liberais maçons, notando-se a participação de descendentes de cristãos-novos judaizantes no conflito cultural da segunda metade do século XIX ao lado das forças liberais e anticatólicas, evidenciando a continuidade da cultura cristã- nova no complexo político-econômico e sociocultural de Maruim.
Por outro lado, a presença nas platibandas das casas de Maruim da Estrela de Davi, como anteriormente mencionado, uma vez que esse símbolo também tem importância na Maçonaria só faz reforçar a ligação dessa sociedade “secreta” com os cristãos-novos judaizantes. Fato esse constatado por Anita Novinsky que, ao tratar da posição dos cristãos- novos na sociedade baiana na primeira metade do século XVII, afirma:

Mesmo gozando exteriormente de um status social semelhante ao do cristão velho e do fidalgo, o cristão novo mantinha uma inquietude interna, produto de sua condição, o que provavelmente terá inclinado muitos dos seus descendentes a se tornarem posteriormente maçons e precursores dos ideais de libertação do Brasil. (NOVINSKY, 1992: 64)

Assim, Maruim aparece como um espaço privilegiado dentro do cenário político e cultural da virada do século XIX para o XX, onde se fez chamariz para muitas culturas, entre elas os cristãos-novos judaizantes.
Os estudiosos da história de Maruim ainda não deram a devida importância à influência e indícios desses cristãos-novos a corroborar na construção de um futuro promissor para a uma cidade que, nos moldes de uma cidade portuária, incrementava o desenvolvimento comercial de Sergipe.

CONCLUSÃO
Indícios existentes em Maruim, tais como relações de trabalho na economia açucareira do Cotinguiba, vivência social de família, casamentos entre parentes, hábitos, usos, costumes, vivências, preconceitos e religiosidade, se aplicado o paradigma proposto por Carlo Ginzburg, poderão demonstrar a existência do Criptojudaísmo naquela localidade.

Descendentes de Judeus que migraram para Maruim no apogeu do seu comércio, final do século XVIII para o XIX, deixaram testemunho de que sua consciência histórico-religiosa ainda estava viva. A confecção do biscoito "sete capas", o enterro de pessoas em casa  porque o cemitério local era capitaneado pela Igreja Católica, o hábito de não comer carne vermelha, não apontar estrela e ter sempre um oratório em casa para as orações, tudo isso indicia a presença de criptojudeus em Maruim, vindos de outras províncias e municípios vizinhos, sendo atraídos pela prosperidade do comércio, deixando entranhados seus traços culturais na sociedade local até os dias de hoje.
Assim, são nítidos os vestígios e sinais das manifestações criptojudaicas na sociedade maruinense. Além disso, a análise da documentação referente ao Gabinete de leitura demonstra a forte oposição à Igreja Católica e ao regime político conservador, traço eminentemente característico de uma cultura de resistência.

FONTES

-  Ata e o Regimento Interno da loja Maçônica Cotenguiba (Aracaju)
-  Atas do Gabinete de Leitura de Maruim (1877);
-  Catálogo de Obras do Gabinete de Leitura de Maruim;
-   Estatutos do Gabinete de Leitura de Maruim -Reformados e aprovados em sessão da Assembleia Geral em 10 de julho de 1901. Aracaju, Tipografia do O Estado de Sergipe, 1902.
-  Estatutos do Gabinete de leitura de Maruim. Bahia: Tipografia Catilina, 1893.
-  Inventários do Arquivo do poder Judiciário;
-  Jornais e Revistas do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe;
-  Regulamento Geral da Ordem Maçônica/Sergipe.
-  Relatórios dos Presidentes de Província, Arquivo Público de Sergipe
-  Revista Literária do Gabinete de leitura de Maruim (1890);




REFERÊNCIAS
AGUIAR, Joel. Traços da História de Maroim. 2. ed. Edição comemorativa dos 150 anos de Maruim. Aracaju: Secretaria de Estado da Cultura de Sergipe, 2004.

ALBERTI, Verena. Manual de história oral. Rio de Janeiro, Editora Fundação Getúlio Vargas. 2005.

CHARTIER, R. À beira da falésia: a história entre incertezas e inquietude. Tradução: Patrícia Chittoni Ramos. Porto Alegre: Universidade/UFRGS, 2002.

CRUZ E SILVA, Maria Lúcia Marques. Inventário Cultural de Maruim. Edição comemorativa aos 140 anos de Emancipação Política da cidade. Aracaju: Secretaria Especial de Cultura, 1994.

FREITAS, José Edgar da Mota [trad.]. Cartas de Maruim. São Cristóvão: Universidade Federal de Sergipe/NUCA, 1991.

GUINZBURG, Carlo. Sinais: raízes de um paradigma indiciário. In: Mitos, emblemas e sinais: morfologia e história. Tradução Frederico Carotti. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.

GINZBURG, Carlo. Controlando a Evidência: O Juiz e o Historiador. In. NOVAIS, Fernando A.; SILVA, Rogério F. da (orgs.). Nova História em Perspectiva (Vol. 1 Propostas e Desdobramentos). São Paulo: Cosac Naify, 2011, p. 341-358.

HALBWACHS, M. A memória coletiva. Trad. de Beatriz Sidou. São Paulo: Centauro, 2006.

HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Trad. Tomaz Tadeu da Silva e Guacira Lopes Louro. ed. 9°. Rio de Janeiro: DP&A, 2004.

NOVINSKY, Anita Waingort. Cristãos-novos na Bahia: a inquisição. São Paulo: Perspectiva, 1992.

SILVA, M. Cristãos-Novos no Nordeste: Entre a Assimilação e o Retorno.. 1. ed. São Cristóvão, SE.: Editora UFS., 2012.

SILVA, Marcos. SILVA, Jéssiva. Barros. A Redescoberta da Identidade Judaica no Nordeste Brasileiro. In: Reunião Equatorial de Antropologia e X Reunião de Antropólogos Norte-Nordeste. 2007. América Equatorial: Cultura na Contemporaneidade., 2007. p. 01-20.

VALADARES, Paulo. A presença oculta. Genealogia, identidade e cultura cristã-nova brasileira nos séculos XIX e XX. Fortaleza: Fundação Ana Lima, 2007.


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1 Licenciado em História, Pós-graduado em Ensino Superior em História, Pós-graduado em ‘Sergipe Sociedade e Cultura, Membro do IHGSE ( Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe). Associado a ANPUH/SE (Associação Nacional de História) . Membro na qualidade de pesquisador dos Grupos de Estudo e Pesquisa da UFS: Grupo de Estudos e Pesquisas em Memória e Patrimônio Sergipano. ( GEMPS/UFS/CNPq ) Grupo de Estudos e Pesquisas Culturas, Identidades e Religiosidades ( GPCIR/UFS/CNPq ). Grupo de Estudo e Pesquisa Diáspora Atlântica dos Sefarditas ( GPDAS/UFS/CNPq )

Um comentário:

  1. Bom dia meu amigo
    sim, já visitei e vou linkar seu blog no meu
    muito bom
    abraços
    Adailton

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